Ano: 1963
País: Itália
Diretor: Vittorio de Sica
Data da sessão: 24/05/2019
Onde: Internet
Comentário: 3 divertidas histórias protagonizadas por Sophia Loren e Marcello Mastroianni, cada uma passada em uma cidade italiana diferente. Loren interpreta uma vendedora de cigarros, uma socialite e uma prostituta, com Marcello sendo sempre seu par, ou quase isso.
Por que assistir: filme ganhador do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, dirigido por Vittorio de Sica e estrelado por Sophia Loren e Marcello Mastroianni.
O que aprendi com o filme: que a Itália é o Brasil da Europa. Uma farra.
Ano: 1968
País: Reino Unido
Diretor: Lindsay Anderson
Data da sessão: 24/05/2019
Onde: Internet
Comentário: o título do filme expressa minha reação ao assisti-lo. Achei que o filme não saiu do se... A revolta prometida só começa a ocorrer faltando dez minutos para terminar, contando com a preparação, dá uns 20 minutos. De resto, o filme não é muito diferente dentre tantos que mostram alunos em colégios de rígida disciplina, tentando conciliar com a necessidade de liberdade da adolescência.
Por que assistir: filme vencedor do Grand Prix do Festival de Cannes
O que aprendi com o filme: num colégio desses, fuja. Não pense demais, corra.
Ano: 1991
País: EUA
Diretor: Jim Jamursch
Data da sessão: 19/05/2019
Onde: Internet
Comentário:uma moça cega que enxerga melhor do que quem não é, um bêbado trágico e seus amigos, um padre inconveniente, uma caça-talentos sem nenhum feeling, um passageiro que vira o taxista. Cinco histórias que se passam em cinco cidades do mundo, Los Angeles, Nova York, Paris, Roma e Helsingue, sempre envolvendo corridas noturnas de táxi. Os curtas transitam entre a comédia e dialógos interesantes, mostrando que a frieza das metrópoles é recheada de anônimos pulsantes. Jamursch acertou em cheio.
Por que assistir: filme de Jim Jamursch que mostra cinco histórias em cinco metrópoles ao redor do mundo, sempre envolvendo corridas noturnas de táxi.
O que aprendi com o filme: uma corrida de táxi é um ponto em comum entre diferentes culturas.
Ano: 1999
País: EUA
Diretor: Paul Thomas Anderson
Data da sessão: 16/05/2019
Onde:PC
Comentário: um típico filme dos anos 90 em que várias histórias se cruzam. No caso, 9 personagens vivendo em Los Angeles são os alvos da crossover da vez. A diferença de Magnólia está na direção de Paul Thomas Anderson e num elenco de primeira grandeza. Na tela, os vemos interagirwm seus pequenos mundinhos de drogas, violência, incesto e até mesmo...chuva de sapos. Sim, você não leu errado. Segunda vez que assisto o filme, a primeira tinha sido pouco depois do lançamento e tantos anos depois, minha visão sobre ele piorou um tantinho, por ser tão arrastado em alguns momentos.
Por que assistir: vencedor do Urso de Ouro em Berlim, estrelado por grande elenco.
O que aprendi com o filme: chover granizo é melhor do que sapos.
Ano: 1973
País: Brasil
Diretor: Arnaldo Jabor
Data da sessão: 16/05/2019
Onde: TV
Comentário: sim, Arnaldo Jabor não é só um carinha que aparece nos jornais globais falando de forma revoltada contra sei lá o quê. Ele é cineasta. Ou já foi um dia. E dirigiu esse grande marco do cinema nacional, baseado em história de Nelson Rodrigues. Aqui, temos a já tradicional hipocrisia e moralismo fajuto da nossa classe média, tão exploradas nas obras do dramaturgo. Jabor soube amarrar tudo muito bem, numa trama de amor e desejo, sexo e violência, traição e morte. Tudo ao natural, assim como a vida cotidiana. Ou a vida como ela é...
Por que assistir: clássico do cinema nacional dirigido por Arnaldo Jabor.
O que aprendi com o filme: No Brasil classe média, toda nudez é castigada.
Ano: 1935
País: EUA
Diretor: James Whale
Data da sessão: 16/05/2019
Onde: Internet
Comentário: apesar de não ter curtido tanto quanto o primeiro filme, reconheço que A Noiva de Frankenstein, considerado uma das melhores continuações do cinema, tem momentos incríveis. A cena inicial é genial, com Mary Shelley discutindo sua própria obra com Lord Byron. No filme em si, acho que demorou muito pra noiva entrar em cena, o que só ocorre praticamente no final. Porém, tivemos o monstro ganhando personalidade e até falando, numa espécie de evolução do erro.
Por que assistir: continuação de Frankenstein, em que o mosntro ganha personalidade e uma noiva.
O que aprendi com o filme: repetir o erro é burrice, mas pode render boas histórias.
Ano: 1997
País: Irã
Diretor: Abbas Kiarostami
Data da sessão: 13/05/2019
Onde: TV
Comentário: um homem quer morrer e tá pagando para quem lhe ajudar na tarefa e até já cavou a cova em que pretende se enterrar numa região montanhosa. Mas não é fácil achar quem queira o assumir a tarefa num lugar em que a religião tem tanrta influência. Apesar do filme se concentrar mais em diálogos e reflexões sobre a vida, Kiarostami não deixa a história cair num marasmo melodramático e apresenta personagens interesantes como o soldado curdo e o seminarista afegão.
Por que assistir: vencedor da Palma de Ouro em Cannes, um dos melhores filmes da lenda iraniana Abbas Kiarostami.
O que aprendi com o filme: por vezes, o gosto de cereja não supera o gosto amargo da desilusão com a vida.
Ano: 1979
País: EUA
Diretor: Ridley Scott
Data da sessão: 04/05/2019
Onde: TV
Comentário: com um roteiro pra lá de original, temos aqui o nascimento de uma das maiores franquias do cinema. A história de sete tripulantes numa nave espacial que dão de cara com um ser repugnante e agressivo, permanece no imaginário popular por ser bem dirigida por Ridley Scott, com reviravoltas e segredos sendo revelados ao longo do filme. Sigourney Weaver excelente como a lendária Tenente Ripley, sendo então alçada ao estrelato hollywoodiano.
Por que assistir: clássico do terror e ficção científica, que até hoje rende continuações e spin-offs.
O que aprendi com o filme: entre o lucro e o bem-estar das pessoas, empresas sempre preferem o lucro.
Ano:1986
País: Canadá
Diretor: Denys Arcand
Data da sessão: 04/05/2019
Onde:Internet
Comentário: em minha opinião, um filme datado. A primeira metade do filme, tem-se uma separação entre os personagens masculinos e femininos, discutindo entre si sobre relacionamentos, sexo e afins no maior estilo "branco classe média sofre" Um porre, ao menos em 2019 onde temos questões mais urgentes na crista na onda. Na segunda metade, com a junção dos dois grupos, algumas intrigas e revelações surgem e as coisas melhoram um pouco. De saldo, fixca um empate em casa, com sabor de derrota.
Por que assistir: filme canadense indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.
O que aprendi com o filme: bebida e segredos de alcova não combinam.
Ano: 1996
País: Brasil/Portugal
Diretor: Walter Salles/Daniela Thomas
Data da sessão: 04/05/2019
Onde: TV
Comentário: thriller luso-brasileiro que foi um dos marcos iniciais da chamada Retomada do cinema nacional. Bela fotografia e trilha sonora, pra contar a história de um par de brasileiros tentando se dar bem em Lisboa através de caminhos tortuosos. Um filme com estilo e rítimo, bem diferentes do que se costuma fazer por aqui. Daqueles filmes que, não fossem pelas caras conhecidas e o idioma, não diríamos se tratar de filme brasileiro.
Por que assistir: clássico da Retomada, dirigido por Walter Salles.
O que aprendi com o filme: regras, legais ou ilegais, é melhor não quebrá-las.
Ano: 2008
País: Suécia
Diretor: Thomas Alfredson
Data da sessão: 03/05/2019
Onde: Internet
Comentário: inquietante filme de terror sueco que logo depois ganhou uma versão hollywoodiana. Um garoto de 12 anos com problemas na escola e na família. Tudo normal se não fosse por seu amigo, um garoto vampiro mutilado de centenas de anos que aproxima dele, comprando todas as suas brigas num gélido subúrbio de Estocolmo.
Por que assistir: interessante filme de terror sueco, vencedor de vários prêmios internacionais.
O que aprendi com o filme: olha, é melhor deixar ela entrar...
Ano: 1963
País: EUA
Diretor: Joseph L. Mankiewicz
Data da sessão: 03/05/2019
Onde: PC
Comentário: filme sobre um dos maiores vultos históricos que se tem notícia. Longo, muito longo, com um roteiro que se perde um pouco, porém grandioso, ninguém pode negar. A cena da entrada da Rainha do Egito em Roma é tão espetacular que não parece ter sido feita a mais de 50 anos atrás. Não à toa, Cleópatra arrebatou 4 prêmios técnicos no Oscar (Fotografia, Efeitos Visuais, Figurino e Direção de Arte), um primor técnico que compensa a arrastada narrativa. Ah, Elizabeth Taylor estava bem e bela no papel principal.
Por que assistir: filme sobre a lendária Rainha do Egito, com Elizabeth Taylor, que arrebatou vários premios técnicos no Oscar.
O que aprendi com o filme: não se deve misturar paixão com política.
Ano: 2006
País: EUA
Diretor: Paul Greengrass
Data da sessão: 02/05/2019
Onde: TV
Comentário: deve ser um desafio filmar uma história real que é amplamente conhecida do público, apenas 5 anos depois dos fatos e ainda assim tornar o filme interessante. É o que acontece com Voo United 93. Aqui temos duas partes bem distintas. A primeira nos transporta novamente para os primeiros momentos do atentado em 11/09/2001, quando em frente a TV, demorou-se cair a ficha sobre o que estava acontecendo. No segundo momento temos a reconstituição do que ocorreu dentro do avião que não atingiu o alvo destinado. A última cena do filme é uma sequencia bem executada e criativa.
Por que assistir: o filme conta a história do Voo United 93, que sequestrado por terroristas durante os atentados do 11/09/2001, não atingiu o alvo desejado graças ao sacrifício dos passageiros.
O que aprendi com o filme: sempre os mesmos pagam pela soberba, conchavos e loucura dos mesmos de sempre.
