terça-feira, 30 de junho de 2020

FILME 297 - JEAN DE FLORETTE

1986, França, Claude Berri.
Assistido em 29/02/2020.

Comentário: Jean de Florette conta uma história que só termina em outro filme, A Vingança de Manon. Nessa primeira parte, Jean, interpretado por Gerard Depardieu, é um homem empreendedor e sonhador, que acha que vai chegar numa cidade alheia e inóspita e vencer pelo próprio esforço. Bom, o cinema sempre nos lembra que essa ideia nunca dá certo. O filme começa meio devagar, mas depois que pega ritmo, não desgrudamos os olhos ďa tela. Ansioso pra ver a continuação dessa saga de sonho, inveja, ambição, crueldade e vingança.

FILME 296 - A CEIA DOS ACUSADOS

1934, EUA, W.S. Dike.
Assistido em 29/02/2020.

Comentário: divertidíssimo filme policial, no estilo "qualquer personagem pode ser o assassino", sendo que o filme é 1934. Ou seja, é meio que o precursor do estilo. William Powell e Mirna Loy, estrelam a película como o casal que investiga o crime. Filme teve várias sequências nos anos seguintes, atestando o sucesso da obra.

FILME 295 - ORFEU NEGRO



1959, França/Brasil, Marcel Camus.
Assistido em 29/02/2020.

Comentário: um filme que muita gente lá fora interpretou como exemplo de democracia racial. Esse equívoco à parte, Orfeu Negro, baseado na obra de Vinícius de Moraes, traz bons momentos. Tenso, divertido e romântico, é, literalmente, um carnaval de emoções. Achei até melhor que a versão mais recente, de Cacá Diegues. Enfim, o filme venceu a Palma de Ouro e Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, mas representando a França, apesar de ser falado em português. Pois é, ninguém nunca consegue prever se o carnaval termina bem ou mal, na quarta-feira de cinzas.

FILME 294 - O ANJO EXTERMINADOR


1962, México, Luis Buñuel.
Assistido em 29/02/2020.

Comentário: daqueles filmes desconcertantes, que nos faz olhar para as hipocrisias do mundo, sobretudo as contradições burguesas. E ninguém fez isso melhor na história do cinema do que Buñuel.  Ninguém conseguia sair do jantar de bacanas. Também não conseguiram sair da igreja. Ovelhas pra lá e pra cá. Buñuel era um gênio, por vezes, incompreendido

quarta-feira, 24 de junho de 2020

FILME 293 - MEU PRIMO VINNY

1992, Jonathan Lynn.
Assistido em 27/02/2020.

Comentário: divertidíssimo. Joe Pesci sensacional como um Vinny, um despojado advogado que frequenta o tribunal com roupas apertadas de couro. Mas quem brilha mesmo é Marisa Tomei, a sexy namorada de Vinny. Não à toa levou o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. 

FILME 292 - HAMLET (1948)

1948, Lawrence Olivier.
Assistido em 27/02/2020.

Comentário: segunda adaptação shakesperiana de Lawrence Olivier. Bem fiel a história do livro/peça, mas o que mais chama atenção é o visual meio "dark", dando um clima de suspense impressionante. Venceu o Oscar de Melhor Filme.

FILME 291 - SER OU NÃO SER

1942, Ernst Lubitsch.
Assistido em 27/02/2020.

Comentário: o filme lembra Bastardos Inglórios, de Tarantino. Uma trama maluca em meio à Segunda Guerra, e no final, de maneira improvável, tudo deu certo para os protagonistas. Lubstich tinha mesmo o dom de fazer comédias, não somente engraçadas, mas minimamente  relevantes artisticamente. 

segunda-feira, 15 de junho de 2020

FILME 290 - XALA

Cine África: Ousmane Sembène - Xala (1975)Ano/País/Diretor: 1975, Senegal, Ousmane Sembene                                                                  
Assistido em 21/02/2020

Comentário: por trás de uma criativa comédia maluca, vemos os dissabores de um Senegal recém independente. Interessante como as elites rapidamente se moldam a nova situação política para que nenhuma mudança social significativa aconteça. Se realizada por um estrangeiro, talvez a película soasse ofensiva ao país, mas, feita pelo filho da terra Sembene, com toda a propriedade que lhe cabe, se tornou uma das jóias do cinema africano.