Ano: 1947
País: EUA
Diretor: Orson Welles
Data da sessão: 06/01/2020
Onde: Internet
Comentário: um típico filme noir. Com a loura fatal, o protagonista meio ingênuo que se apaixona e um monte de aproveitadores em volta. A diferença é que este é um filme dirigido por Orson Welles. E assim, o ritmo e enquadramento da história contam com a habitual expertise do "cidadão Kane". A cena do tiroteio na casa de espelhos entrou para a história do cinema, sendo imitada e referenciada anos à fio. Rita Hayworth é simplesmente a melhor femme fatale possível num filme noir.
Por que assistir: clássico filme noir de Orson Welles, com Rita Hayworth.
O que aprendi com o filme: quando a esmola é demais, o santo desconfia. Ainda mais se a esmola for que nem Rita Hayworth.
Ano: 1984
País: EUA
Diretor: Sergio Leone
Data da sessão: 03/01/2020
Onde: TV
Comentário: com trilha de Ennio Morricone como costumava ser nos filmes de Leone, Era Uma Vez na América leva o estilo do diretor italiano para as saborosas histórias sobre a máfia norte-americana. E claro que tinha que ter Roberto de Niro e Joe Pesci, habitués do estilo. Contado em flashbacks, o filme possui 4 horas que passam voando, recheado não somente de cenas de ação, mas também de sentimentos e conflitos pessoais.
Por que assistir: filme de máfia, dirigido por Sergio Leone,com Robert de Niro no papel principal.
O que aprendi com o filme: enquanto há vida, há chance de se acertar com o passado.
Ano: 1981
País: Reino Unido
Diretor: Hugh Hudson
Data da sessão: 02/01/2020
Onde: TV
Comentário: filme britânico ganhador de 4 Oscars, incluindo Melhor Filme. Não achei ruim como tanta gente acha, mas fico pensando se não tinha um filme melhor naquele ano. É claro que tinha. Mas de novo, não achei ruim, mesmo podendo discutir de forma mais abrangente a questão do objetor de consciência e do uso do esporte como propaganda política. Ao fim e ao cabo, pouco importa pro filme que lançou a trilha sonora mais famosa da história das competições esportivas, especialmente os Jogos Olímpicos. Tan-nan-nan-nan-nan-nan.
Por que assistir: vencedor do Oscar de Melhor Filme e com uma famosa trilha sonora.
O que aprendi com o filme: o importante é competir, vencer e ter a consciência limpa.
Ano: 1980
País: EUA
Diretor: Brian de Palma
Data da sessão: 02/01/2020
Onde: TV
Comentário: intrigante e bem conduzido por Brian de Palma. Daqueles filmes que quando achamos que "resolvemos" tudo e não há mais nada para se ver, somos surpreendidos com uma boa sequência. Ótima pedida para quem gosta de um bom suspense pra assistir em um fim de noite. E de Angie Dickinson e Nancy Allen.
Por que assistir: intrigante suspense dirigido por Brian de Palma.
O que aprendi com o filme: desconfie do mensageiro quando a mensagem parece absurda.
Ano: 1966
País: EUA
Diretor: Mike Nichols
Data da sessão: 31/12/2019
Onde: TV
Comentário: vencedor de 5 Oscars, incluindo Melhor Atriz para Elizabeth Taylor, é uma espécie de melodrama psicológico. O filme é sustentado basicamente em diálogos(e algumas danças), alguns interessantes, outros enfadonhos e desnecessários. Liz Taylor levou um merecido Oscar, mas é Richard Burton, também indicado, quem controla, de forma magistral, o ritmo do longa. Só faltou o filme ter meia hora à menos para a experiência ser melhor aproveitada. Mas, ao fim de um bacanal de insinuações, ofensas e arrependimentos, todos se salvam, incluindo o expectador.
Por que assistir: vencedor de 5 Oscars, incluindo Melhor Atriz para Elizabeth Taylor.
O que aprendi com o filme:
Ano: 1962
País: EUA
Diretor: John Ford
Data da sessão: 31/12/2019
Onde: TV
Comentário: John Ford reuniu um elenco estelar( John Wayne, James Stewart, Lee Marvin, Vera Miles entre outros) para contar a saga de Liberty Valance e seu algoz. Assisti o filme pensando em qual a graça se já sabemos o que aconteceu até que me dei conta que na verdade, não sabia o que aconteceu. A oposição entre resolver as coisas pela lei ou pelas armas, é algo que instiga o ser humano até hoje. O Homem que Matou o Facínora, é, ao lado de Butch Cassidy e Meu Ódio Será Sua Herança, o melhor western americano da fase decadente do estilo em Hollywood.
Por que assistir: western de John Ford com um elenco superestrelado.
O que aprendi com o filme: siga suas convicções, mas deixe a porta do pensamento aberta caso precise.
Ano: 1951
País: EUA
Diretor: John Huston
Data da sessão: 27/12/2019
Onde: TV
Comentário: não há muito o que dizer. Humphrey Bogart e Katharine Hepburn descendo rio abaixo no Congo, num pequeno barco, fugindo do exército alemão durante a primeira guerra mundial. Com uma premissa dessas, não há como errar, ainda mais se o diretor for o mestre John Huston. O curioso é que as personalidades conflitantes do improvável casal acabam mais ajudando do que atrapalhando a empreitada. Um belo filme de aventura de guerra.
Por que assistir: clássico de aventura de John Huston, protagonizado por Humphrey Bogart e Katharine Hepburn.
O que aprendi com o filme: pra fugir de um exército sanguinário, se faz parceria até com o capeta em forma de gente.
Ano: 1970
País: França/Itália
Diretor: Francois Truffaut
Data da sessão: 22/12/2019
Onde: PC
Comentário: quarto filme da "quintologia" de Antoine Doinel. O personagem é uma espécie de alter ego deTruffaut. Gostei mais do que o anterior, Beijos Roubados, que tem uma aclamação maior da crítica, e realmente é muito bom. Em Domicílio Conjugal, temos Doinel, ainda se atrapalhando com as suas escolhas na vida, com seus desejos reprimidos por um passado cruel. E o trágico, é que acaba sendo divertido de assistir. Quem sabe nossas vidas são divertidas para quem assiste de fora.
Por que assistir: quarto filme de Truffaut sobre a saga de Antoine Doinel, personagem criado por ele.
O que aprendi com o filme: siga seu coração quando jovem pra não se arrepender quando mais velho. Mas tenha alguma dose de racionalidade nas escolhas.
Ano: 1969
País: EUA
Diretor: George Roy Hill
Data da sessão: 21/12/2019
Onde: TV
Comentário: um deleite. Belas e anacrônicas músicas com relação a época do filme, história que envolve personagens reais e Paul Newman e Robert Redford, uma das melhores duplas dinâmicas da história do cinema americano. Repleto de grandes cenas de ação, foi um dos grandes westerns a serem realizados no período em que o estilo entrou em declínio.
Por que assistir: clássico faroeste estrelado por Paul Newman e Robert Redford.
O que aprendi com o filme: século XIX era barra pesada tanto na América do Norte como na do Sul.
Ano: 1985
País: Reino Unido
Diretor: Terry Gilliam
Data da sessão: 20/12/2019
Onde: TV
Comentário: um filme porralouca. Porém, uma ficção que parece bem real, por mostrar grande burocracia num país chamado Brazil. Haja coincidência para além da bossa nova tocada no filme. Fora o visual futurista, meio ciberpunk, cores vívidas, há alguns elementos que remetem ao livro 1984 de George Orwell, com um governo autoritário e vigilante. A parte essa salada, Gilliam tenta contar uma história que faça sentido, com ajuda de Robert de Niro e Jonathan Pryce no elenco.
Por que assistir: filme de ficção científica com referências ao Brasil, dentre outras fontes da cultura pop.
O que aprendi com o filme: pra sobreviver no Brazil só tendo a expertise de sobreviver no Brasil.
Ano: 1962
País: França/Alemanha/Itália/Iugoslávia
Diretor: Orson Welles
Data da sessão: 20/12/2019
Onde: Internet
Comentário: o filme é bem fiel ao livro. E consegue uma uniformidade que a história inacabada de Kafka não possui. O Processo tem um clima soturno, sombrio, nem tão perceptível no livro, mas que agora vejo que faz todo o sentido. Destaque para atuações de Anthony Perkins e o próprio Welles. Orson era mesmo um gênio incompreendido.A adaptação do clássico jurídico do escritor tcheco ficou em boas mãos.
Por que assistir:adaptação do clássico literário de Franz Kafka, dirigido por Orson Welles.
O que aprendi com o filme: o sistema é igual a banca, sempre ganha.
Ano: 1968
País: EUA
Diretor: Mel Brooks
Data da sessão: 18/12/2019
Onde: Internet
Comentário: os filmes de Mel Brooks já foram muito engraçados. Hoje, são apenas legaizinhos. Mas achei que esse até que é menos datado, superior a O Jovem Frankenstein. Inclusive, a peça de teatro produzida sobre Hitler, no filme, cabe direitinho nos dias de hoje, em que achamos que certos absurdos não teriam mais chances no mundo. Resta assistir Banzé no Oeste, que acho que será o que vou mais gostar.
Por que assistir: primeiro filme de Mel Brooks, venceu o Oscar de Melhor Roteiro Original.
O que aprendi com o filme: nunca duvide da estupidez do ser humano, principalmente se seu golpe infalível depender disso.
Ano: 1942
País: EUA
Diretor: Preston Sturges
Data da sessão: 18/12/2019
Onde: Internet
Comentário: gostei mais desse do que Contrastes Humanos e As Três Noites de Eva, filmes mais famosos de Preston Sturges. Com menores expectativas, ficou mais fácil curtir as desventuras de Claudette Colbert numa comédia doida e despretenciosa.
Por que assistir: comédia de Preston Sturges estrelada por Claudette Colbert.
O que aprendi com o filme: cônjuges conjugam patrimônio. E um tanto de amor e loucuras.
Ano: 1932
País: EUA
Diretor: Josef Von Sternberg
Data da sessão: 18/12/2019
Onde: Internet
Comentário: tendo a Guerra Civil Chinesa como pano de fundo, o filme é um dos muitos que Sternberg fez para Marlene Dietrich brilhar. E ela, aqui interpretando a cortesã Shangai Lily, nunca decepcionava. Um trem é o principal cenário do filme, que não desenvolve muito bem sua história, mas, ao menos, não finge ser mais do que é. Um bom passatempo de 80 minutos.
Por que assistir: filme estrelado pela lenda Marlene Dietrich.
O que aprendi como filme: na guerra, o importante é sobreviver, mas se der, salve também o seu romance.
Ano: 1929
País: EUA
Diretor: Sam Taylor
Data da sessão: 15/12/2019
Onde: PC
Comentário: um melodrama simples, com alguns toques de comédia no início, mas bem legal de se assistir, estrelado por Mary Pickford, a grande estrela do cinema mudo, aqui em seu primeiro filme falado. Mary ganhou o Oscar de Melhor Atriz pela performance da desvairada sedutora Norma Bessant.
Por que assistir: primeiro filme falado de Mary Pickford, pelo qual venceu o Oscar de Melhor Atriz.
O que aprendi com o filme: o coração apaixonado não reconhece etiqueta social.
Ano: 1955
País: EUA
Diretor: Nicholas Ray
Data da sessão: 15/12/2019
Onde: PC
Comentário: um maiores clássicos da rebeldia juvenil no cinema, senão o maior. Ainda hoje é esteticamente impactante. A parte final é um pouco enrolada e destoa do estilo do filme, mas nada que apague o cigarro de James Dean e os motores envenenados dos carros.
Por que assistir: clássico da rebeldia juvenil estrelado pelo emblemático ator James Dean.
O que aprendi com o filme: por vezes, fazer o certo, depende de atitudes não muito corretas.
Ano: 1955
País: França
Diretor: Jules Dassin
Data da sessão: 15/12/2019
Onde: PC
Comentário: Clássico noir francês que inspirou um monte de filmes que vieram depois. Só pela famosa e longa cena do roubo da joalheria, sem diálogos, sem trilha nem música, já vale a pena assistir.
Por que assistir: clássico do cinema noir francês.
O que aprendi com o filme: um bandido não deve nunca confiar em outro bandido.
Ano: 1976
País: EUA
Diretor: Frank Pierson
Data da sessão: 13/12/2019
Onde: TV
Comentário: terceira versão desta historia hollywoodiana, e primeira com foco musical. Depois de Janet Gaynor e Judy Garland, foi a vez Barbra Streisant ser a protagonista que tenta salvar o seu grande amor da autodestruição. Pra quem viu a versão mais recente com Lady Gaga, dona Barbra e o filme como um todo, não ficam devendo nada. Aliás, são bem parecidos.
Por que assistir: terceira versão de um clássico hollywoodiano, vencedor do Globo de Ouro de Melhor Filme Comédia ou Musical.
O que aprendi com o filme: amar dá trabalho, muito, e as vezes não há recompensa.
