domingo, 19 de julho de 2020

FILME 307 - CARÍCIAS DE LUXO



1962, EUA, Delbert Mann.

Assistido em 10/03/2020, via internet.

Comentário: a história é bem datada. Mulheres não mais se comportam socialmente daquela maneira. Nem querem. Estereótipos sexistas à parte, o filme consegue entregar bons momentos de diversão. Doris Day, diálogos e cenas engraçadas o transformam numa boa comédia. Ainda que uma comédia museu. 


FILME 306 - DANÇANDO NO ESCURO



2000, Dinamarca, Lars Von Trier.

Assistido em 10/03/2020, via internet.

Comentário: o filme mostra o cotidiano de luta de uma mãe para evitar que o filho desenvolva a mesma doença que ela. E não soa piegas. A condução da história  permite até injustiças com a personagem principal, não é um filme "todo mundo fica feliz no final". A cantora Bjork está muito bem no papel. A islandesa também compôs as ótimas canções do filme, cujas cenas musicais também fogem dos clichês e ajudam a contar o drama da pobre Selma.

FILME 305 - A ESTRADA DA VIDA



1954, Itália, Federico Fellini.

Assistido em 09/03/2020, via internet.

Comentário: Fellini era um poeta cinematográfico. Alguém capaz de transformar o banal em belo. No caso de A Estrada da Vida, até a  é transformada em beleza. Gelsomina não tinha vida fácil. Vendida pela família, ao mesmo tempo amada e maltratada por Zampano. A vida é mesmo um número trágico de circo, ainda mais num filme de Fellini.

FILME 304 - CLOSER: PERTO DEMAIS



2004, EUA, Mike Nichols.

Assistido em 06/03/2020, via TV.

Comentário: com um elenco estelar e afiado, Mike Nichols impõe o seu estilo, de desafiar as convenções dos relacionamentos amorosos. Closer foge do clichê descolado para mostrar que sempre há dramas entre casais, qualquer que seja a relação.

FILME 303 - A GRANDE CHANTAGEM




1953. EUA, Robert Aldrich.
Assistido em 06/03/2020, via internet.

Comentário: o título do filme é um bom resumo de seu conteúdo. Jack Palance em ótima performance como um ator que quer se ver livre das garras de um estúdio. Destaque também para Shelley Winters e pra criativa direção de Aldrich, com direito até a quebra de quarta parede, algo não comum para a época.


quarta-feira, 15 de julho de 2020

FILME 302 - A AVENTURA

1960, Itália, Michelangelo Antonioni.
Assistido em 05/03/2020, via PC.

Comentário: a primeira parte do filme com numa ilha paradisíaca após um passeio de barco é belíssima. A cena que câmera mostra o mar puro e simples e rudo que se ouve é o som das ondas é de uma lindeza extasiante. A segunda parte, de volta a cidade, em que o romance proibido se desenrola é mais  comum e arrastada, embora tenha seus bons momentos, na reta final. Ao fim, Antonioni conseguiu passar sua mensagem e o saldo termina sendo positivo, mas com a sensação de que poderia ser bem melhor.

FILME 301 - UMBERTO D

1952, Itália, Vittorio de Sica.
Assistido em 03/03/2020, via internet.

Comentário: sensível filme sobre o abandono na velhice. Não há como não nos sensibilizar com os dramas de seu Umberto e seu fiel amigo canino. A cena do pedido de esmola é daquelas pra se derramar lágrimas. Umberto D segue a tônica do neorrealismo italiano em mostrar uma Itália em reconstrução pós-guerra, e todas suas implicações sócio-econômicas.

domingo, 12 de julho de 2020

FILME 300 - AGUIRRE, A CÓLERA DOS DEUSES

1972, Alemanha, Werner Herzog.
Assistido em 05/03/2020

Comentário: bonzinho, e só. O hype crítico-cinéfilo em cima do filme é enorme, mas não consegui ver onde está essa genialidade toda. A história tem uma boa premissa, mas a melhor coisa do filme são as belas imagens da selva amazônica.

sexta-feira, 3 de julho de 2020

FILME 299 - HIROSHIMA, MEU AMOR

1959, França, Alain Resnais.
Assistido em 01/03/2020, via Internet.

Comentário: um filme sobre memórias. Memórias afetivas, românticas, infantis. Memórias de lugares, de guerra, históricas. Memórias coletivas. O filme quebrou paradigmas sobre como contar histórias no cinema. Na tela vemos surgir um romance entre o passado e o presente, entre a realidade e a ficção.  E ninguém sabe qual é qual. Nem Ele, nem Ela.

FILME 298 - JEJUM DE AMOR

1940, EUA, Howard Hawks.
Assistido em 01/03/2020 pela Internet.

Comentário: uma comédia ágil, inteligente e divertidíssima. E de quebra, levanta questões intetessantes como o populismo penal que os políticos fazem para se eleger e as relações da imprensa com esse assunto. Hawks dirige Cary Grant e Rosalind Russel como se fossem os irmãos Marx. E deu muito certo, um clássico do cinema, talvez a melhor screwball comedy já realizada.